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Kirby e a importância dos Jogos de Entrada pt. 2

Bem vindos à parte 2 do meu texto sobre Kirby e a importância dos jogos de entrada!

Caso você não tenha lido a primeira parte, é importantíssimo que você o faça, pois este texto é uma seqüencia direta!

Pois bem, já leu a primeira parte? Simbora pro restante do texto!

O meu carinho por Kirby vem exatamente pelo fato de Kirby’s Adventure ter sido o primeiro jogo que eu joguei de início ao fim sem a ajuda de ninguém. Certamente não foi por coincidência – e sim por decisões deliberadas de design do jogo – que esse jogo especificamente foi o meu jogo de entrada e o responsável por me fazer mergulhar de cabeça nesse hobby muito doido há quase 30 anos.

Pensou que esse artigo seria sobre o Kirby and the Forgotten Land? Achou errado! Eu vou é falar sobre a minha primeira experiência com a IP, porque eu acabei de terminar Kirby’s Adventure 100% novamente só para escrever esse artigo aqui. Prepare-se para a nostalgia aí.

Boxart japonesa de Kirby’s Adventure. Aqui ele já era rosa mesmo!

O meu primeiro console foi um Phantom System, da Dynavision, um famosíssimo famiclone aqui do Brasil do final da década de 80 e início da década de 90, que meu pai ganhou em um sorteio no trabalho dele. Junto com o console vieram alguns jogos como Duck Hunt, Super Mario Bros, Pacman e, principalmente, Kirby’s Adventure.

Na época eu me contentava em ver meus pais jogando, sem muito interesse, afinal eu tinha uns 3 anos de idade e não fazia IDEIA do que era um videogame e qual era o seu apelo. Mas tudo isso mudou quando eu joguei Kirby’s Adventure pela primeira vez, após minha mãe ter terminado a sessão de jogo dela.

De todos os jogos que acompanharam esse Phantom System que meu pai ganhou no trabalho dele, O jogo da bolinha rosa foi o jogo que eu mais me dediquei e não fiz isso porque os outros jogos eram ruins em comparação. Longe disso! 

Kirby’s Adventure possui uma apresentação sem igual para quem está começando no mundo dos jogos. Isso pode ser percebido a partir dos gráficos bem feitos, do design de personagens extremamente carismáticos, da música sublime e animada do Jun Ishikawa, do gameplay suave e desafiador (para quem está jogando pela primeira vez), da narrativa se dando por pequenas cutscenes não-intrusivas… Esse é um jogo que tem tudo isso e muito mais!

E devido a tudo isso, a minha vontade de jogar Kirby’s Adventure só crescia. Eu ainda me lembro de muitas das sensações que tive durante a minha primeira experiência com este jogo e elas se misturam junto com as primeiras memórias que eu consigo me lembrar até hoje.

A sensação de fazer o Kirby engolir um inimigo e descobrir que você pode absorver o poder dele, a diversão (e frustração!) de jogar os minigames espalhados pelos mundos que você pode visitar, descobrir um segredo aleatoriamente, enquanto eu não sabia o que estava fazendo, enfim… Kirby’s Adventure é o jogo o qual eu tenho minhas maiores memórias afetivas.

Ah, a batalha contra o Meta Knight… Enquanto que o personagem hoje em dia é não apenas um marco e figurinha carimbada em todos os jogos da série Kirby (e também da Nintendo como um todo!), no Kirby’s Adventure, especificamente, ele sequer tinha um nome!

Derrotar o Meta Knight depois de uma batalha eletrizante e descobrir, em uma brevíssima cutscene, que ele pertence à mesma raça do Kirby quando sua máscara é partida ao meio, revelando seu rosto, foi o primeiro plot twist em um jogo de videogame que eu presenciei na vida e isso foi uma das experiências mais incríveis que eu já tive com esse hobby.

Kirby vs Meta Knight em Kirby’s Adventure. Só quem viveu sabe.

A história de Kirby’s Adventure é bem tranquila de se seguir. Ela segue Kirby, um habitante do planeta Pop Star que possui uma fonte responsável por fazer com que todos os seus habitantes tenham sonhos bons quando vão dormir. Porém, de uns tempos para cá, todas as pessoas passaram a ter pesadelos horríveis, momentos antes deles pararem de sonhar por completo. Claramente a fonte dos sonhos estava com problemas! 

Para tentar resolver a situação, Kirby vai atrás do que aconteceu e descobre que o DeDeDe, auto-proclamado rei de Pop Star, havia partido a varinha da estrela, artefato sagrado do planeta responsável por fazer as pessoas sonharem, e dado a 8 de seus mais poderosos seguidores!

Já diria o João Kléber, PÁRA, PÁRA, PÁRA, PÁRA!

Você chegou ao final da parte 2 desta história! Mas não se preocupe, a parte 3 chegará em breve, então fique atento ao compass!

José "Quinho" Lisboa

José "Quinho" Lisboa

Quando não está passando pela síndrome do Tetris, está analisando gráficos, dados e números sobre o mercado de games... Antigamente para xingar muito no twitter, agora para atuar profissionalmente.

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