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Kirby e a importância dos Jogos de Entrada pt. 3

Esta é a parte 3, a parte final, sobre Kirby e a importância de jogos de entrada!

É imprescindível que você leia antes a parte 2 e a parte 1 desta seqüência de textos antes de mergulhar neste artigo, pois ele é uma continuação direta!

Pode ir lá que eu espero.

Já leu? Então vamo nessa, meus broders! Vamos finalizar esse artigo sobre Kirby!

Ao chegar na fonte dos sonhos e derrotar o DeDeDe, que só estava tentando ajudar o planeta PopStar partindo a varinha da estrela em 8 pedaços e espalhando pelo mundo, Kirby consegue juntar todos os pedaços novamente. Ele só não contava que ao fazer isso, ele liberasse a entidade conhecida como Nightmare, o devorador de sonhos e planetas (sim, esse é o título dele), que havia sido aprisionada na varinha pelo DeDeDe e a batalha pelo futuro de Pop Star e seus habitantes se inicia!

A batalha pelo destino da galáxia, Kirby vs Nightmare. Fanart de Suyasuyabi

Eu nunca vou me esquecer das sensações que me invadiram no dia em que enfrentei e derrotei o Nightmare pela primeira vez. E, meus broders, eu vou dizer… Foi algo indescritível e que nenhum outro jogo jamais conseguiu fazer por mim 

Até hoje essa é a minha Boss Battle preferida. O build up desde a luta contra o DeDeDe, o tema da batalha, o palco da batalha (ocorrida na lua), tudo. Tudo é costurado tão bem que é impossível para qualquer jogador iniciante não se sentir totalmente emergido na experiência, mesmo ela sendo tão esquisita e diferente de tudo o que ele presenciou em outras mídias.

Eu sempre procurei algum outro jogo que me fizesse sentir essa mesma adrenalina, ou que me fizesse ter essa mesma sensação que tive ao derrotar o Nightmare pela primeira vez… Nenhum outro jogo que eu joguei na minha vida chegou perto disso em mais de 30 anos de carreira gamer. 

Nenhum outro jogo te coloca para enfrentar um destruidor de sonhos e devorador de planetas usando óculos escuros com uma batalha culminando na EXPLOSÃO DA LUA! E CARA, TUDO ISSO É MUITO LOKO, VOCÊS NÃO TÃO ENTENDENDO!

É… pois é

E tudo isso terminando o jogo de início ao fim sozinho, sem a ajuda de ninguém. Eu senti orgulho, eu senti toda a adrenalina de quase morrer na batalha final contra o Nightmare e, mesmo sem entender nada do que tava escrito na tela no final, eu senti que um ciclo da minha vida tinha acabado.

É por essas e muitas outras que esse jogo sempre vai ser profundamente especial para mim e Kirby sempre vai ser a minha IP preferida de todos os tempos. Isso faz parte do poder que jogos de entrada possuem na indústria, mas pouquíssimos são os jogos e IPs que de fato se propõe a ser um deles.

E Kirby tem sido um deles com maestria por 30 anos, graças à expertise da HAL e do nível de dedicação da equipe em trazer sempre experiências incríveis para pessoas que não tiveram ainda contato com jogos.

Sempre que me perguntam sobre jogos preferidos, eu cito uma lista ou qualquer coisa do tipo, mas eu sempre deixo claro que Kirby’s Adventure mudou a minha vida. Se não fosse por ele, eu jamais teria apreço por video games, eu jamais trabalharia na GamePlan, tampouco estaria aqui escrevendo este artigo sobre os 30 anos da série Kirby.

Então parabéns pelos seus 30 anos, Kirby! Eu estou aqui comemorando tanto jogando Kirby and the Forgotten Land quanto apreciando todo o legado dessa série maravilhosa!

Bom, eu vou ficar por aqui. Hoje aprendemos um pouco mais sobre a filosofia de game design por trás dos jogos da série Kirby, aprendemos também que Kirby’s Adventure é um jogão da porra!

Mas se você chegou até aqui, então me diga aí nos comentários, qual foi o seu jogo de entrada? Quais foram as sensações que você teve ao terminar um game pela primeira vez? Eu sou fascinado por este tipo de história!

Até a próxima, meus broders, vejo vocês por aqui em um próximo artigo!

Obrigado pela leitura e até a próxima, meus bons!

José "Quinho" Lisboa

José "Quinho" Lisboa

Quando não está passando pela síndrome do Tetris, está analisando gráficos, dados e números sobre o mercado de games... Antigamente para xingar muito no twitter, agora para atuar profissionalmente.

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Desde 2014, a GamePlan é o destino para desenvolvedores, publicadoras, empreendedores e empresas da indústria de jogos que estejam atrás de Desenvolvimento de Jogos (serious games, co-desenvolvimento internacional, e jogos autorais), Gamificação, Desenvolvimento de Ecossistemas.

Aqui, no Compass, nós compartilhamos de forma descontraída nossos pensamentos e experiências a respeito da indústria e do mercado.

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