Olá pessoas! Meu nome é Sandra e eu trabalho aqui na GamePlan como Gerente de Operações =) Minha jornada nessa nave muito louca chamada GamePlan começou em 2015 e naquela época eu confesso que eu era mais gamer do que qualquer outra coisa. Sou formada em tradução e nesse meu começo da GamePlan, fiz algumas boas traduções de MMOs. Muito bem, conforme a empresa foi crescendo fui me aproximando cada vez mais do processo de desenvolvimento de jogos, desde sua concepção até a venda em loja. Além disso, a ida a eventos de jogos me trouxe muita bagagem de conhecimento e também de networking, tanto nacional quanto internacional.
Quando percebi, já estava acessando a biblioteca de livros do André Faure (vulgo meu marido) sobre jogos e foi quando decidi fazer uma Pós Graduação em Jogos Digitais. Ao entrar no curso, pensei como que eu conseguiria lidar com as matérias, provas e exercícios. Mas para minha surpresa, cada vez que eu avançava nas diferentes matérias, toda parte teórica começou a fazer muito sentido por conta da troca de conhecimento que eu tenho com meus querides GamePlanners.
O universo de jogos é muito vasto e existem muitas coisas “behind the scenes” antes do jogo ficar lindo e à venda nas lojas. Acompanhando o trabalho dos GamePlanners, descobri e aprendi a importância de uma documentação bem feita do jogo a ser desenvolvido. A elaboração de um GDD – Game Design Document, é a base de tudo! Então, eu recomendo fortemente a quem está lendo e pensa em fazer um jogo, que comece pelo GDD. Uma boa leitura sobre a concepção de um bom GDD pode ser encontrada neste link.
Uma outra questão que deveria ser dita e trabalhada em todos os jogos, desde seu início é a questão da acessibilidade e da inclusão. No nosso último jogo desenvolvido Meu Dinheiro, Meu Negócio, você consegue encontrar essas duas coisas. Ele foi pensando desde seu início para que a customização do personagem fosse ser gender neutral, e tem sua paleta de cores para que jogadores daltônicos, por exemplo, aproveitem melhor sua experiência de jogos.
Um outro fator importante dentro de um estúdio de jogos, por mais óbvio que ele pareça e que não pode faltar é a comunicação. Use uma ferramenta de mensagens, faça brainstorms, agende chamadas de acompanhamento do projeto (tanto das tarefas programadas, quanto das tarefas concluídas), use uma ferramenta de gestão de projetos, se comprometa com prazos, peça ajuda se necessário!
E sim, nem tudo são flores! Ter um estúdio de jogos, colaboradores, clientes, etc. não é uma tarefa simples mas é muito compensador quando as coisas começam a se encaixar e os projetos de jogos ganham vida.
Esse é meu primeiro texto nessa nova fase do Compass. Foi mais uma apresentação minha mesmo e uma pincelada nos tópicos que mais me atraíram no universo dos jogos. Espero nos próximos textos poder dividir com vocês assuntos relacionados a essa gloriosa indústria: como abrir sua própria empresa, gestão de equipe, gestão de projetos, dentre outros vários. Até breve!
