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One Piece, uma aventura mais profunda que os seus 4 mares

A grande obra de Eiichiro Oda, One Piece, foi lançada em 1997 pela Shonen Jump, e meu primeiro contato com ela data de 2008 onde fui apresentado por um grande amigo que acredito que ele mal sabia, mas One Piece mudou a minha vida, também não vou dizer aqui que desde criança era alguém politizado, pelo contrário, por muito tempo me mantive alheio à esse assunto pois era um adepto do “não se discute”.

Por se tratar de uma obra relativamente extensa (só mais de 1000 episódios, passa rápido, se bem que ainda nem acabou…) tive muito tempo para acompanhar One Piece, lembro de ter passado por diversas situações na vida e, independente do que eu fazia, a tripulação do Chapéu de Palha estava presente semanalmente. 

Depois que me entendi como pessoa política, comecei a observar One Piece em uma camada acima das lutas e piadas, vi que a história e as referências que o autor possui conversavam muito com a nossa sociedade e, ao perceber isso, fiz algo que parece impensável para as pessoas que criticam o tamanho, depois de assistir mais de 500 episódios, resolvi voltar para o 1º episódio e assistir a obra com outro olhar, e me impressionei! Daí resolvi falar um pouco sobre questões sociais abordadas ao longo da obra, inevitavelmente haverão spoilers, mas tentarei me conter o máximo possível pois acredito que tanto a leitura do mangá, quanto o anime, são obras excelentes de serem consumidas.

East Blue: Sonhos e convicções.

A primeira saga de One Piece nos apresenta o protagonista, Monkey D. Luffy, e seu sonho, se tornar o rei dos piratas, esse não é um sonho vazio, afinal, o antigo dono desta alcunha, Gol D. Roger, possuía um tesouro chamado One Piece e durante sua execução ele anunciou para o mundo que esse tesouro existe e está “naquele lugar”, e então se inicia a Grande Era dos Piratas! 


O jovem aspirante a pirata, Luffy, inicia a sua jornada de forma bastante independente, motivado pelo sonho de ser o próximo Rei dos Piratas, e para isso ele sabe que não se pode ser um rei sozinho então parte em busca de uma tripulação pirata, o carisma do personagem e vontade inabalável são atributos bastante inspiradores dentro do universo de One Piece, é através da sua confiança em conquistar o seu sonho que Luffy convence à todas as pessoas que o conhecem de que, de fato, ele conseguirá alcançar esse feito.

Durante a primeira saga, Luffy consegue juntar uma tripulação de 5 pessoas bastante diferentes entre si, a única semelhança aparente entre ele é que todos possuem objetivos de vida, e é através de um companheirismo, que surge de maneira natural, eles confiam que cada um deles irá ajudá-los a se manterem firmes em busca do seus objetivos e constantemente podemos observar que cada um combate suas próprias inseguranças, medos e incertezas porque nada pode impedir os sonhos daqueles que querem se sentir livres, no caso, os piratas. 


O final da primeira saga de One Piece representa a decisão e os novos caminhos que serão percorridos em busca dos sonhos dos, agora, membros do “Bando do Chapéu de Palha”, a importância da cena do barril (uma das melhores cenas de One Piece até hoje pra mim) e o contrato verbal inabalável entre grandes amigos, me fazem pensar sobre todas as promessas e responsabilidades que tomamos para nós mesmos diariamente e que acreditar é apenas o primeiro passo para perseguir seus sonhos, mesmo que não seja algo simples, a convicção de que conseguiremos é o motivo pelo qual o começo de One Piece é um grande início para uma grande aventura.

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